Ao longe, tocam os tambores.
Me chamam com insistência.
De um lado, o tambor da guerra.
Marcha.
Morte.
Violência.
Perigo.
Armas.
Tortura.
Castigo .
Não atendo, perco o passo.
Nada a ver comigo!
Do outro, o “Tambor de Crioula”.
África.
Luta por liberdade.
Acabar com a Escravidão.
Dança.
Festa.
Solidariedade.
Celebração.
Esse é o meu grupo.
Esse é o toque do meu tambor.
Visto o meu sonho.
A melhor fantasia.
Entro no passo.
Vou em busca da Utopia.
Laura Esteves