Diante da “crise de representação” ora em curso – que se agrava com a hipertrofia da ação do STF –, o discurso da extrema-direita de submissão da política à religião tornar-se muito sedutor para significativos contingentes da nossa população.
Não por outro motivo, Michelle Bolsonaro abriu o seu discurso na avenida Paulista com uma saudação às “pessoas de bem”.
Essa demagogia rasteira – como negar? – tem funcionado, e a extrema-direita aposta que a promessa de submissão da política à religião, com o agravamento da “crise de representação”, seja cada vez mais sedutora.
Fato é, me parece, que a extrema-direita tem política para o enfrentamento da crise. E a esquerda?
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