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Perguntei ao mar-Silvio Ribeiro de Castro

arlindenor pedro
Por arlindenor pedro 1 leitura mínima

A tarde despencou pela
janela
debruçado na escuridão
perguntei ao mar se ela
ainda me amava, ou não
O mar respondeu enfim
aumentando a minha aflição
Primeiro disse que sim
mas depois disse que não
Seja mais claro, por favor
preciso tanto saber
se perder o meu amor
serei capaz de morrer
“Não é tão simples assim!
Como deter as marés
e as ondas que vem e vão?
O amor é redemoinho
é abismo, é ventania
Tolo de quem acha que pode
enredá-lo na calmaria
de uma insípida prisão
Por isso, digo que sim
por isso, digo que não!”

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Libertário - professor de história, filosofia e sociologia .
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