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Desencanto-Silvio Ribeiro de Castro

arlindenor pedro
Por arlindenor pedro 2 leitura mínima

Ouça aqui a interpretação musicada do poema por Tanussi Cardoso

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desenho de Val Mello

Desencanto

Manoel Bandeira

‘Eu faço versos como quem chora De desalento… de desencanto Fecha meu livro se por agora Não tens motivo nenhum de pranto
Meu verso é sangue, volúpia ardente Tristeza esparsa… remorso vão Dói-me nas veias, amargo e quente Cai gota a gota do coração
E nesses versos de angústia rouca Assim dos lábios a vida corre Deixando um acre sabor na boca Eu faço versos como quem morre ‘

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (1886-1968) foi um poeta, crítico literário, e de arte, professor de literatura,e tradutor brasileiro de Recife. É considerado um dos maiores expoentes da poesia brasileira e uma figura-chave do modernismo no Brasil.. Sua obra poética, marcada pelo seu sofrimento decorrente da tuberculose, notabilizou-se pelo emprego do verso livre, pela oralidade e pela coloquialidade, e frequentemente abordava o erotismo, o pessimismo, a liberdade e a morte

Silvio Ribeiro de Castro é declamador,poeta, compositor e gosta de ser conhecido como um “ contador de histórias” . Publica regularmente para este blogue na sua coluna, na nossa Home.

Poema musicado por
Francis Hime
Interpretação da música –
Tanussi Cardoso

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Libertário - professor de história, filosofia e sociologia .
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