Ouça aqui a interpretação musicada do poema por Tanussi Cardoso
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Desencanto
Manoel Bandeira
‘Eu faço versos como quem chora De desalento… de desencanto Fecha meu livro se por agora Não tens motivo nenhum de pranto
Meu verso é sangue, volúpia ardente Tristeza esparsa… remorso vão Dói-me nas veias, amargo e quente Cai gota a gota do coração
E nesses versos de angústia rouca Assim dos lábios a vida corre Deixando um acre sabor na boca Eu faço versos como quem morre ‘

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (1886-1968) foi um poeta, crítico literário, e de arte, professor de literatura,e tradutor brasileiro de Recife. É considerado um dos maiores expoentes da poesia brasileira e uma figura-chave do modernismo no Brasil.. Sua obra poética, marcada pelo seu sofrimento decorrente da tuberculose, notabilizou-se pelo emprego do verso livre, pela oralidade e pela coloquialidade, e frequentemente abordava o erotismo, o pessimismo, a liberdade e a morte

Silvio Ribeiro de Castro é declamador,poeta, compositor e gosta de ser conhecido como um “ contador de histórias” . Publica regularmente para este blogue na sua coluna, na nossa Home.
Poema musicado por
Francis Hime
Interpretação da música –
Tanussi Cardoso

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