Em tempos de confronto entres as forças nucleares da América e da Coreia do Norte esta palestra do professor Paulo Arantes tem um caráter muito atual. Ela nos coloca frente ao pensamento do filósofo Walter Benjamin e sua visão peculiar do processo histórico e do papel real das revoluções como tentativa de freio a marcha inexorável da humanidade rumo à barbárie. Certamente um caminho para entendermos a complexidade do momento que vivemos .
Paulo Arantes, como sempre brilhante.
Nosso andar de baixo está precisando de reflexões com este tipo de amplitude. Todos os dias temos oportunidade de tocar numa pustula. Fazemos drenagens diárias, mas não conseguimos alcançar a dimensão e o estado geral do corpo ferido.
De repente, a assombração da ferida inibe críticas mais profundas. Neste sentido, vale observar um sentido da emergência por ele tratada com o “frenesi do engajamento social”, colocado por Arantes.
As exigências do agora permitem apelar para remédios não compatíveis entre si. Agora, por exemplo, surgem convites para a a leitura de autores da área econômica que são conservadores para integrar algo que eu estou apelidando de infusão de todas as forças.