Deu no jornal:
“Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira mostra que 45% dos paulistanos avaliam o governo Lula como ‘ótimo ou bom’, enquanto 25% consideram ‘ruim ou péssimo’. Segundo o levantamento, 29% classificam a administração petista como ‘regular’.”
Nesses números, o que chama a atenção, a meu ver, é o montante de “ruim ou péssimo”. 25% dá a medida do peso da extrema-direita em São Paulo, que se mantém viva e relevante, apesar da intensa e constante “desconstrução” da imagem de Bolsonaro.
Isso parece confirmar o que venho dizendo aqui faz tempo: a extrema-direita, por ser uma contestação global ao “sistema”, veio para ficar…
Desde 1922, era a esquerda quem fazia uma contestação global ao “sistema”. Hoje a esquerda faz parte do “sistema” e, reza o dito popular, quem vai ao vento perde o assento.
Outra coisa: quando a esquerda fazia uma contestação global ao “sistema”, agia em favor de valores progressistas; hoje em dia, o “sistema” é contestado em nome de valores reacionários, disfarçados de “conservadorismo” …
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