A potência material do desenho virtual.
As grandes questões se repetem para os novos possíveis. O valor de troca superado pelo valor de uso na sua função social e ambiental através da práxis. A metafilosofia através do direito à cidade, ganha força na disputa e inversão das articulações entre poder, saber e producão da tecnologia nos usos dos territórios reconstruidos.
O pós-capitalismo é antecipado na chave estética do desenho digital. A paixão por uma nova hegemonia nos remete a uma cartografia crítica como suporte para navegar e usar os territórios, através das redes, pela poética e pela política. A arte serve de abertura cognitiva de inspiração para a imaginação e o traçado de novos possíveis, instrumento necessário de experiência para o devir mundo civilizatorio, da nossa reinvenção como corpo e consciência em presença no planeta ferido que herdamos do desastre da modernidade do capital nas suas muitas faces de fascismo, colonialidade e guerra.
Talvez emburreça.
O digital democratiza ou escraviza?