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Xandão, o terceiro elemento-Luiz Carlos de Oliveira e Silva

arlindenor pedro
Por arlindenor pedro 2 leitura mínima


Venho dizendo aqui, e alhures, que a polarização PSDB-PT configurou um “sistema político”. Esse “sistema político” foi o arranjo político dominante entre nós, desde a promulgação da Constituição de 1988 até o “impeachment” de Dilma.
O beneficiário da implosão do “sistema” foi a extrema-direita, e não os tucanos, como era a intenção de boa parte dos “golpistas” de 2016, oligarcas da grande mídia à frente.
A extrema-direita foi uma novidade inesperada. Ela inovou ao associar a defesa da agenda neoliberal de desmonte do Estado e de liquidação de direitos – cuja implantação unifica a burguesia e está em curso desde o governo Collor –, a um projeto de poder, de tipo revolucionário, com vistas a refundação da República em moldes totalitários e conservadores.
Esse projeto de poder da extrema-direita assustou não apenas o campo progressista. Setores majoritários da burguesia consideram-no uma aventura que, se levada adiante, poderia prejudicar os negócios.
Concluíram, uns e outros, que era preciso conter a horda dos bárbaros, e que isso só seria possível com a recomposição do estado de coisas anterior ao “impeachment”, isto é, com a recomposição do “sistema”.
Para tanto era imprescindível trazer Lula de volta ao jogo político porque só em torno a Lula o “sistema” poderia ser recomposto, agora não mais com petistas e tucanos como adversários, e sim como aliados.
“Gênios da política”, é assim que se fala, né?
A chapa Lula-Alckmin consagra esse entendimento, mas há um terceiro elemento oculto nessa composição: Xandão!
Falo de Xandão como o “terceiro elemento” mais tarde…

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Libertário - professor de história, filosofia e sociologia .
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